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Convite para workshop “Qualidade em Endoscopia”

Convidam-se todos os médicos e enfermeiros do Hospital de Fão e de todas as Unidades de Saúde do concelho de Esposende a estarem presentes no workshop “Qualidade em Endoscopia” que será realizado no próximo dia 15 de dezembro de 2018, sábado, pelas 15h00 no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Fão.

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Novo tratamento para a doença maligna da próstata: Braquiterapia Prostática

A Mesa Administrativa e o Corpo Clínico da Santa Casa da Misericórdia de Fão comunicam que a partir do mês de Novembro de 2018 temos ao dispor dos utentes um novo tratamento para a doença maligna da próstata: BRAQUITERAPIA PROSTÁTICA.

A braquiterapia prostática é uma técnica de radioterapia minimamente invasiva utilizada para o tratamento do cancro da próstata, sendo responsável por este tratamento uma equipa multidisciplinar, constituída pelos urologistas Prof. Dr. Carlos Martins Silva e Prof. Dr. João Alturas Silva.

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Consultas de Nutrição

O nutricionista (especialista em nutrição) é um profissional de saúde com formação generalista, humanista e crítica. Está capacitado para atuar visando a segurança alimentar e a atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que a alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças. Conheça aqui algumas das suas áreas de intervenção:

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Falecimento do Sr. Dr. Sérgio Torres, médico dentista do Hospital da S.C.M. de Fão

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Fão cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento do Sr. Dr. Sérgio António Anciães Monteiro Torres, com 55 anos. Trabalhava nesta Instituição há vários anos como médico dentista.

O seu funeral realizar-se-á hoje, quarta-feira, dia 19, pelas 16:30 horas, na Igreja Matriz de Esposende. O corpo encontra-se em câmara ardente, na capela anexa à Igreja Matriz.

Após as cerimónias religiosas, irá a sepultar no jazigo capela de família no cemitério de Apúlia.

A todos os familiares a S. C. M. de Fão apresenta os seus sentidos pêsames.

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Avaliação da Qualidade no Hospital de Fão

O nosso hospital foi um dos seis hospitais das misericórdias portuguesas a ser avaliado na dimensão de excelência clínica em alguns serviços no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) que publicou recentemente os resultados.

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Mensagem de Boas Festas 2017

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Fão deseja a todos os seus colaboradores, prestadores, fornecedores, utentes e familiares um Santo e Feliz Natal, cheio de paz e que 2018 seja pleno de alegria e esperança.

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Carlos Martins da Silva, nosso médico urologista fala ao “Atlas da Saúde”

No âmbito da campanha de sensibilização “Na Bexiga Mando Eu” que alerta para o impacto da Bexiga Hiperativa na vida dos doentes, o Atlas da Saúde esteve à conversa com o Professor Carlos Martins da Silva, urologista, que, para além desta síndrome, nos falou sobre a importância de manter a bexiga saudável.

A bexiga é, essencialmente, um órgão de armazenamento de urina e cujo esvaziamento fica dependente da nossa vontade geralmente a partir dos 2 anos de idade. Este controlo voluntário permite-nos esvaziar a bexiga quando achamos que estamos na altura e local apropriados, antecipando ou atrasando a micção, se necessário.

Esta capacidade que temos de controlar a bexiga, e que nos facilita a nossa vida social, é o resultado da conjugação de vários mecanismos, com necessidade de integração perfeita de circuitos neurológicos e neuromusculares, ainda não completamente esclarecidos.

Por outro lado, este controlo complexo da micção está sujeito a alterações quer no sistema nervoso quer na bexiga que acarretam mau funcionamento desta – as chamadas disfunções miccionais.

O que é a Bexiga Hiperativa e quais os seus sintomas?

Dizemos que estamos perante um doente com Síndrome da Bexiga Hiperativa ou simplesmente Bexiga Hiperativa quando o doente se queixa de urgência (ou imperiosidade) miccional. A urgência miccional é uma sensação desagradável, de desconforto que se define como uma vontade forte, súbita e inadiável, de urinar. Se o doente não tem acesso fácil a instalações sanitárias, acaba por “não chegar a tempo” e perde urina. Nestes casos, dizemos que estamos perante um caso de Bexiga Hiperativa com incontinência urinária (Bexiga Hiperativa “molhada”). O doente para evitar, quer a sensação de desconforto associada à urgência, quer a incontinência urinária adopta estratégias comportamentais como o aumento da frequência urinária.

Qual a sua incidência em Portugal? E quem mais sofre com estas disfunções: homens ou mulheres?

Esta doença é mais comum do que se julga, embora não existam dados reais sobre a incidência da doença em Portugal.

No entanto, estima-se que cerca de 10-15% da população europeia sofre de Bexiga Hiperativa, afetando tanto homens como mulheres, de todas as idades. Uma parte significativa destes doentes tem a sua qualidade de vida muito alterada, necessitando por isso de tratamento.

Como é feito o diagnóstico de Bexiga Hiperativa?

O diagnóstico de Bexiga Hiperativa é relativamente fácil porque assenta na identificação dos sintomas, nomeadamente o sintoma principal – a urgência miccional. Mas essa facilidade não nos deve fazer esquecer que o diagnóstico de Bexiga Hiperativa é um diagnóstico de exclusão, isto é, precisamos de verificar se não há outras doenças que podem provocar os mesmos sintomas. Entre estas, destaco os cálculos (“pedras”) vesicais ou ureterais, as infeções urinárias, as doenças da próstata no caso dos homens e os casos embora não frequentes de neoplasia da bexiga. Assim, devem ser incluídos na avaliação destes doentes exames para despistar estas doenças.

O que contribui para o seu subdiagnóstico?

Infelizmente a Bexiga Hiperativa é muitas vezes subdiagnosticada. Trata-se de uma doença por um lado frequentemente “escondida” pelos doentes e por outro lado não procurada pelos médicos.

Por constrangimento os doentes não se queixam aos seus médicos ou aceitam a doença como uma condição normal da idade e do envelhecimento, com a qual têm que aprender a viver. É preciso lutar ativamente contra essa postura e fazer passar a mensagem que vale a pena procurar ajuda. Dar esse passo é fundamental, pois adiar a procura de ajuda médica é uma opção que prejudica o tratamento.

Qual o tratamento?

O tratamento baseia-se na adopção de medidas comportamentais e no tratamento com fármacos para melhorarmos os sintomas, a fim de aumentar a qualidade de vida do doente.

As principais medidas comportamentais são a redução de peso, a ingestão moderada de líquidos (1-1,5 l/dia), evitar as bebidas gaseificadas e café, e o abandono do tabaco.

Também em alguns casos pode ser aconselhado ao doente que tente deliberadamente “lutar contra a urgência miccional” e aumentar o período entre as micções. Claro que este “treino vesical” em que o doente tenta atrasar a micção deve ser realizado de um modo progressivo e recomenda-se que no início o doente o faça apenas em casa, para assim evitar “acidentes” desagradáveis.

Uma outra estratégia de “luta contra a urgência miccional” com bons resultados é o recurso à fisioterapia do pavimento pélvico. Estes exercícios tornam o doente mais confiante e mais apto a limitar as perdas de urina quando estas acontecem, por contração activa do esfíncter uretral.

Quando estas medidas não se revelam suficientes, temos atualmente à disposição vários medicamentos. Os que têm sido mais usados têm sido os fármacos chamados anticolinérgicos, embora não com o sucesso que de início se esperava. Para estes resultados abaixo das expetativas contribuem, para além da relativa falta de eficácia dos fármacos, os seus efeitos laterais, as expetativas demasiado altas dos doentes perante uma doença crónica e sem terapêutica curativa e o desconhecimento ainda existente das causas desta disfunção. Felizmente, tem havido investigação significativa nesta área e um novo tipo de medicação apareceu no mercado nos últimos anos, com eficácia demonstrada e com menos efeitos laterais.

A maior parte dos doentes com sintomas incomodativos conseguem melhorar a sua qualidade de vida com as atitudes acima descritas, medidas comportamentais e medicação oral. Os doentes com sintomas que não melhoram (felizmente, uma minoria) são denominados de “refratários à terapêutica oral” e devem ser referenciados para centros onde terapêuticas mais invasivas como a injeção intradetrusor de toxina botulínica e a neuromodulação podem ser oferecidas a estes doentes, para melhoria da sua qualidade de vida.

Que mensagem gostaria de deixar, no âmbito desta doença?

A Bexiga Hiperativa nem sempre é compreendida pelos doentes como uma doença, mas a verdade é que esta pode ter impacto na sua qualidade de vida. Não devem aceitar os sintomas urinários incomodativos como um processo de envelhecimento normal. Devem recorrer ao médico. Quanto mais cedo a doença é diagnosticada e começa a ser tratada, mais hipóteses existem de se conseguir ter sucesso. Com o intuito de alertar para o impacto da Bexiga Hiperativa na vida dos doentes, foi lançada em Portugal uma campanha de sensibilização “Na Bexiga Mando Eu” com uma plataforma online que disponibiliza informação sobre a doença: http://nabexigamandoeu.pt/.

Para terminar, como podemos manter a bexiga saudável?

Promover o bom funcionamento da bexiga é uma tarefa que se adota através de comportamentos simples na vida diária, como beber uma quantidade adequada de líquidos, introduzir o hábito de esvaziar a bexiga de cada 3 a 4 horas indo 4 a 6 vezes por dia à casa de banho, praticar técnicas de treino da musculatura do pavimento pélvico, fazer uma alimentação saudável rica em frutas e vegetais para prevenir a obstipação.

Sofia Esteves dos Santos

Sistema Urinário

Nota: As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

Fonte: Atlas da Saúde

Foto: Professor Carlos Martins da Silva

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